Atualmente percebe-se que algumas políticas públicas brasileiras vêm sendo direcionadas para a modernização tecnológicas, principalmente em relação à educação, em que cada vez mais são investidos recursos relacionados a tecnologia da informação e comunicação, como o computador e a Internet, que cada vez mais são utilizados no ambiente escolar, com a finalidade de promover melhoria e agilizar o processo educativo. E essa preocupação em relação ao processo educativo tecnológico teve início desde a década de 80, através da promoção de seminários relacionados à informática na educação, realizados por algumas universidades brasileiras. A partir daí foi criado alguns projetos relacionado à Educação e Informática, entre eles destacam-se o EDUCOM, que foi criado pela necessidade de informatizar o ensino público brasileiro; e o PROINFO, programa nacional de informática na educação, que deu seqüência às atividades do estado na área de informática na educação, no ano de 1997 e elaborado pela Secretaria de Educação à Distância, com o patrocínio do BIRD. Como esses novos modelos tecnológicos a serviço da educação, para poder se adequar a essa nova demanda é fundamental uma qualificação adequada. Sendo assim, nos dias atuais há uma corrida desenfreada por cursos e qualificação para poder se adaptar aos novos interesses educacionais e de uma sociedade em transformação. Porém, toda essa mudança no processo educativo trazida pela tecnologia da informação, trouxe uma preocupação a mais para o professor, haja vista tem que se adequar a esse novo contexto tecnológico que ainda não domina, visto que não teve uma formação específica para atuar com esses novos recursos.

Falar em inclusão digital na educação, não basta somente instalar computadores em escolas públicas, é indispensável capacitar professores para que eles possam utilizar as ferramentas digital, como também é indispensável que as escolas mantenham o laboratório de informática permanentemente aberto, não só em horário de aulas, com acesso a internet, disponibilizando um profissional responsável que facilite o acesso virtual e as dúvidas dos alunos. Outro fator importante rumo a inclusão digital é que os governantes criem nas comunidades um espaço público que ofereça acesso a internet gratuitamente, com um profissional capacitado que possam facilitar o acesso e a navegação virtual. Não basta somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço popular, é preciso ensinar a sua utilização em benefício individual e coletivo. Haja vista , incluir digitalmente não é apenas "alfabetizar" a pessoa em informática, e sim ensinar a pessoa como o uso dessa tecnologia pode transformar sua vida e o mundo em que ela está inserida.

A Metareciclagem possui um caráter ecológico e social, haja vista reaproveita equipamentos de informática que iriam para o lixo na montagens de novas máquinas, além de tudo ensina e educa através do reaproveitamento na arte desenvolvida nestes equipamentos.

Vídeo sobre Pós-Modernidade

O Pós-Modernismo se evidencia através das rupturas com as tendências e paradigmas anteriores. Entretanto mesmo diante do “renascimento dos ideais”, o que se percebe atualmente é o risco de catástrofe ecológica, a fome, a guerra, o terrorismo e o surgimento de novas doenças; tudo consequência do mundo moderno. O pós-modernismo que vemos é a quebra de paradigmas, onde tudo vale e onde todos os discursos são válidos, resultando em uma entrega ao presente e ao prazer, ao consumo e ao individualismo, numa crise ética de ausência de valores. Seria bom se o pós-modernismo fosse somente uma despedida da modernidade, visando alcançar avanços tecnológicos que contribuíssem para que os seres humanos gozassem de uma vida melhor.

"A NOVA RELAÇÃO COM O SABER"

"A nova relação com o saber", de Pierre Levy, é um texto muito reflexivo, principalmente para nós futuras pedagogas, que devemos sempre ficar atentas para os novos modelos, técnicas e metodologias ligadas à educação. Levy, diz que “O essencial, porém, reside num novo estilo de pedagogia que favoreça, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e o aprendizado cooperativo em rede. Nesse quadro, o docente vê-se chamado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos, em vez de um dispensador direto de conhecimentos”. Sendo assim, o professor será tido não somente como um transmissor, mas também como um “animador” envolvente, que possibilita oportunidades individuais e coletivas na medida em que ajuda os alunos a serem autônimos, estimulando a buscarem soluções para suas indagações. Como a educação em Cibercultura se dá através da relação de trocas entre a sociedade, no espaço eletrônico virtual, é fundamental que o educador tenha conhecimnetos para manipular e dominar suas ferramentas, no intuito de ajudar seus educandos para que eles conhecam seus processos e assim então eles possam transformar o mundo.