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segunda-feira, 22 de junho de 2009

CORDEL


Cordel é uma forma técnica de se fazer poesias em versos rimados. O Cordel é uma forma popular de se falar e viver a Cultura Popular. Aliás, diz a história que poetas com domínio absoluto da técnica, rimam todos os versos. Ainda bem que veio a semana de arte moderna que nos livrou dessa obrigatoriedade, no caso da poesia universal, digamos. Mas no Cordel, em obediência a regra, deve-se rimar versos entre si. Quando isso não acontece, dizemos que se quebrou o pé. Na idade média, onde se tem registros do Cordel, alguns autores não levavam em consideração algumas regras, isso talvez, de certa forma, explique o fato de os dicionaristas dizerem que o Cordel é literatura de pouco ou nenhum valor. Já foi aceito de forma muito parecida com a Trova, que é uma quadra sobre um tema, sem titulo. Atualmente a forma mais elementar e de fácil assimilação, resume a seguinte forma: estrofes de seis (sextilhas) versos com sete silabas cada verso. Mas também pode ser escrita em setilhas, oitavas ou décimas.


Cordel - história breve


Eu vou te contar depressa

Uma história do escarcéu

Devagarzinho, sem essa,

Feito uma nuvem no céu

Isto muito lhe interessa

É a história do Cordel!


Lá vou eu de feira em feira

Em um barbante amarrado,

Eu subo e desço ladeira

Num tabuleiro agarrado,

Dê ao autor dois reais

Que é valor bem empregado.


Feito de estrofes dolentes

Por um fio entrelaçado

Na ranjura dos meus dentesS

obre o chão, admirado,

Ouvirão eu lhes dizer

Que Portugal é culpado!


Ouví um toque em segredo

De papel me pus em mão,

Meus versos feito torpedo

Escrevi rima e ação,

Eu sei, tremia de medo,

Era sextilha e quadrão.


Do Cordel se faz poemas

Soneto e Samba canção,

A Trova, o Coco de Atenas,

Rima surf com emoção

Cultura que vale a pena

É de alma e de coração!


De estrutura complexa

Há sextilha nos conformes,

A setilha faz o verso

Pela qual o Vate sofre,

Há um processo distinto

Na composição da estrofe.


Se você não entendeu

Esta larga confusão,

Não venha se aperrear...

Antes que alguém se irrite

Dê-me a Sanfona, acredite,

Eu agora vou tocar!!!


Quando eu abrir a Sanfona,

Você sabe o que acontece?

Não seja amigo cafona

Divirta-se, mas não esquece,

Vou abrir meus grandes baixos

Aqui, paga quem merece!




A televisão é uma das mídias mais popular da nossa contemporaneidade, sendo assim, não poderia ficar de fora dos conteúdos e recursos utilizados em sala de aula. A televisão e o vídeo mexem bastante com a sensibilidade e emoções dos expectadores, além de se apresentar como um contexto de lazer e entretenimento. Diante disso é fundamental os educadores aproveitar essa mídia tão poderosa que já faz parte do cotidiano de cada um e trazer discussões que favoreçam reflexões dos pontos negativos e positivos dos conteúdos apresentados, e, diante das expectativas positiva do seu uso, utilizá-la para atrair o aluno para os assuntos referente aos planejamentos pedagógicos. Além de serem poderoso aliados como recursos didáticos, o vídeo e a TV "partem do concreto, do visível, do imediato que toca todos os sentidos, além de explorar o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores". Cabe ao educador saber utilizá-los de modo a formar receptores críticos dos conteúdos apresentados. Haja vista a escola, como transformadora, deve manter o diálogo crítico de todas as mídias utilizadas pelos educandos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

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Muitos educadores desconhecem o potencial da rádio para a educação, especialmente para o ensino a distância, principalmente por ser a mídia mais democrática que existe, pois chega a todos os lugares possibilitando atingir um publico bastante diversificado, tanto de gêneros, quanto de classes sociais. Sendo assim, é necessário que o educador tenha consciência que a rádio não serve somente como entretenimento, embora a música seja um elemento importante de cultura de um povo. Mas o poder da rádio vai muito mais além, haja vista ela tem um grande potencial como difusor de informação e conhecimento.

sexta-feira, 5 de junho de 2009


Embora os recursos tecnológicos apontem avanços crescentes na área educacional, acredito que o livro, como objeto de apropriação e compreensão é insubstituível simplesmente porque o prazer de folhear um livro é insubstituível e a leitura dele não tem substituição. O livro é objeto que permanece, que é facilmente transportável, que se usa com independência. “O livro se quer, se escolhe, se dá de presente”.

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